"Era uma vez... fim de história!"

É sempre assim. Quando pensas que estás bem. Sozinha. Que percebes que como diz Caetano "... é que um carinho às vezes cai bem...". E cai mesmo. Dás por ti, na rua, a observar casais apaixonados , com um olhar distante. Vazio. Dás por ti a imaginar as mil e uma histórias que podias viver. Ou melhor, que podias ter vivido. Mas não vives-te. E sentes. Sentes aquele aperto, de histórias que não correram bem, de contos de fadas que podiam ter existido. Se tu quisesses. Se todos quiséssemos. Porque não precisavam se ser só teus. Não precisam. Podem ser de alguém que esteja perto. Longe. Ou até mesmo do casal da mesa ao lado na esplanada. Desde que sejam contos. Histórias. Aquelas que merecem ser contadas. Mesmo que que não terminem. Mesmo que não tenham terminado com um "... foram felizes para sempre" mas que por alguém motivo começaram com um "Era uma vez...".