segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Que saudades



Podem dizer o que quiserem,criticarem vezes sem conta e cansarem-se de ouvir falar mas é aqui que sou eu, SEMPRE!

Foi aqui que fui muito feliz, muito triste mas fui sempre eu, ali.
Já dei muitas gargalhadas naquela areia mas também foi lá que chorei muito quando teve de ser...

Foi lá que tive as melhores férias de verão, que tive a pior desilusão, que me perdi em criança, que tive o maior escaldão, a melhor noite, o maior bronze, TUDO!

É lá que a Ana se sente um "pexinho na água", que ela se sente em casa, muito mais do que no sitio onde vive...

Ela não sabe explicar porquê, mas sente, muito. É especial por tudo e por nada, desde sempre, quando nem ainda sabia vestir a saia favorita e a fitinha rosa do cabelo.

Ama aquele lugar como se fosse dela, defende-o e sente saudades. Tantas! Como se uma pessoas se tratasse. Precisa daquela cidade. Agora. Precisa tanto.


Precisa de ir sozinha e ficar lá, simplesmente por lá estar. Precisa de ver aquele mar, aquelas pessoas, aquele cheiro das ruas estreitinhas e sentir aquele sal na cara.

É lá que vai ficar bem, segura. É lá que quer ser feliz, outra vez. Ela sabe que sim.

Porque é lá que quer sempre voltar, um dia. Porque não, para sempre. Envelhecer, sentada numa cadeira de baloiço a beber chá de camomila naquela varanda onde sempre sonhou morar. Onde sempre quis viver, onde um dia vai olhar para tras e sentir que foi ali que foi ela mesma. A Ana que só de pensar naquela praia dá o maior dos suspiros de saudade.




Porque há lugares que são pequenos abrigos, para onde podemos sempre fugir. Nazaré♥

1 comentário:

J disse...

Também é a minha cidade, desde pequenina. Que conheço como a palma das minhas mãos. Tem cheiro próprio :)