domingo, 14 de novembro de 2010

Silêncio ensurdecedor

"É assim que se vê os amigos", nunca tal frase fez tanto sentido para mim como nos últimos meses...

És usada para umas coisas e depois quando já não tens muita utilidade, és posta de parte, APRENDE ANA!

É a frase que mais pode retratar o que está actualmente a acontecer e digo que não é nada agradável. Ás vezes apetece ignorar, outras gritar e outras simplesmente engolir porque afinal há quem já seja bastante crescido para saber o que faz, com quem faz e de que maneira o faz. Eu sei e ela também devia saber.

A história repete-se +/- da mesma maneira, a personagem principal mantém-se, a secundária mudou de actriz e o argumento aparentemente está diluído em sorrisos, mensagens e combinações sem terceiras pessoas. Não que não existam mas simplesmente porque não são necessárias.

Há quem perceba, há quem não entenda, há quem se revolte, eu... eu analiso e as conclusões foram todas demasiados óbvias, tão óbvias que parecem tirar a inteligência e a percepção de quem repete o que eu já fiz e por quem já fiz.

Não me arrependo, fazia tudo de novo...ou talvez não, porque este silêncio agora magoa, dói... sabe a ingratidão e a desprezo, exprime-se em conversas de elevador, no contacto rígido e gélido de quem acaba de se conhecer.

Não entendo o porquê mas também acho que não quero! Quero sim que agora alguém perceba tudo isto a tempo, ao contrário de mim. Para o seu bem, para o nosso bem, espero...
São essas coisas que podem mudar tudo o que está a acontecer e antever o final que eu já espero, sentada.

As atitudes mudaram, os comportamentos, as prioridades e principalmente a maneira de ser quem é, ou melhor, quem era. Porque este alguém agora é diferente e irreconhecível, distante e vazio.


Espero que voltes a ser quem eras, porque quando estavas lá em baixo fui eu e outros que te tiraram de lá! Não é com sorrisos intencionados que se fazem amigos mas é com atitudes como estas que os consegues perder, um a um... e quando isso acontece, nada ou pouco podes fazer...agora és tu que decides se queres amizades intencionais ou aquelas que sempre tives-te, nem sabes bem porquê, aquelas que simplesmente aconteceram porque tinham que acontecer, aquelas que estão sempre lá para ti.
Tenho dito.

2 comentários:

J disse...

É a lei da vida. Mas uma das leis da vida também é bater com a cabeça na parede e aprender depois. Resta saber se, quando ela se virar para trás, vê o mesmo Mundo que já via antes, o Mundo que queria ver, ou o Mundo que sempre esteve diante dela, o bom, mas camuflado por caprichos de um Mundo sobreposto que a cegou, as amizades intencionais...

Ana disse...

Nem mais.