quinta-feira, 4 de abril de 2013

Falsos próximos

Sabes, há noites em que dou por mim no quarto, a olhar para as fotografias de antes. Aquelas que naquele tempo seriam de sempre, para sempre... Agora parecem distantes, como se tivessem pertencido a outra vida, a outras pessoas, a outra história. Essa que te pertence, que vos pertence. Pertenceu. Essa que surgiu com tanta intensidade mas que se desvaneceu assim... num tempo mais do que curto, mais do que estranho, mais do que falso. Num tempo sem proximidade. Sem amizade. Com medo. Com desapego. De pessoas que já foram uma, de gente que já foi feliz. Um dia. Próximos.

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