saber cada curva do seu corpo sem o conseguires tocar,
sentir cada arrepio mesmo estando longe,
perceber que algo está mal mesmo sem perguntar nada,
acreditar em cada palavra mesmo tendo mil e uma dúvidas,
sentir que és amada apenas com um simples olhar,
ler mensagens enviadas de madrugada,
dar abraços quentes,
partilhar cobertores numa tarde de sesta,
cantar músicas no carro,
partilhar almofada na cama,
dormir no aconchego de outro corpo,
tomar duche a dois,
dar gargalhadas por sim,
oferecer palavras em vez de flores,
chorar a valer nos momentos tristes,
dar as mãos,
oferecer flores como pedido de desculpas,
beber do mesmo vinho em jantares especiais,
vaguear de madrugada pelas ruas de Sesimbra,
beijar apaixonadamente no elevador,
dar passeios nocturnos na praia,
dar alcunhas disparadas quando já não há nada para dizer,
fazer cócegas nas mãos,
trincar orelhas e ficar arrepiada,
ver filmes com o volume no mínimo,
brincar na água como duas crianças,
tirar fotografias apaixonadas,
dar razão só porque apetece,
resmungar só porque é divertido,
mentir só para estarmos juntos,
dar beijos de bom dia ao acordar,
rir de nós próprios,
fazer loucuras,
realizar sonhos,
apaixonar-se por meras coincidências…
Apesar de já não fazer o sentido que fazia no dia em que escrevi (09-01-09), aquela lágrima pequenina continua a descer pela minha cara cada vez que lei-o...
AM
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