quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Hey stupid, I love you!


Somos o que ninguém consegue ser. Complicados e ao mesmo tempo completos. Em cada final de frase em que eu o deixo embaraçado, ele diz “peste”, e eu, sendo a boa peste que sou, respondo “mas tu gostas”. Ele implica, faz cara de birra, mas acaba por concordar. Eu provoco, tiro do sério, mas no final dou umas tréguas. Chateio mas depois peço desculpa. Porque nós somos assim. A confusão que se arruma. O errado que dá certo. O incompleto completo. Mas há o momento em que nós acabamos por deixar a ironia de lado e o orgulho para lá... e um acaba elogiando o outro, verdadeiramente. Depois diz algo como “és tão fofinha” e eu respondo com um “eu sei”. E ele vai acabar por dizer: “ És mesmo peste” e vou concordar e fazer um sorrisinho maroto. Ele sabe que vou. Aliás, ele até gosta. Muito. E sabem porquê? Porque a gente não tem jeito, mas se ajeita direitinho...

Adap.

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