quarta-feira, 9 de maio de 2012
Ponto F
Conheces-me tanto, tal como eu te conheço a ti. Nunca percebemos porquê, mas aconteceu. Aconteceu-nos. Somos a cumplicidade do silêncio, aquela que é curada com um abraço apertado... sem perguntas. A cumplicidade que às vezes magoa. TANTO. Com actos sem pensar, sem sentir. Com actos de segundos que demoram dias a esquecer, semanas quem sabe... Nós somos assim, de instantes. Bons e maus, mas sempre autênticos. Verdadeiros.
E é isso que estou a sentir, instantes de verdade... aquela que ainda não consegui digerir, entender... Entender-te. E tu... tu sabes. Sabes tão bem... sabes que é exactamente isso que estou a sentir, que estamos a sentir.
Isso que te tem feito agir de forma diferente e isso que me faz estar aqui agora a escrever-te, mesmo sabendo que nunca irás ler. Isso que me faz pensar o "porquê" tantas noites e isso que te faz mal todos os dias.
Isso que a cumplicidade não deixa passar, isso que ser mais que amizade não deixa esquecer e isso de sermos nós que não deixa de ser. Isso.
Isso que só a cumplicidade pode deixar. Deixar de ser.
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