domingo, 27 de novembro de 2011
Ela é assim (parte 2)
Não gosto de frio. Não gosto de couves. Não gosto de trânsito. Não gosto do meu segundo nome. Não gosto de favas. Não gosto de meias brancas. Não gosto de trufas. Não gosto de pessoas inconvenientes. Não gosto de natas. Não gosto que me mexam nas pernas. Não gosto de ficar doente. Não gosto que desconfiem de mim. Não gosto de fumo. Não gosto de cerveja. Não gosto de pessoas que estão sempre a gabar-se. Não gosto de Matemática. Não gosto de mensagens-corrente. Não gosto de tatuagens no fundo das costas. Não gosto de dramas. Não gosto de música electrónica. Não gosto de cobras. Não gosto de aspirar a casa. Não gosto de tomar xarope. Não gosto de pessoas que falam alto ao telemóvel. Não gosto que me pisem. Não gosto de infografia. Não gosto de que estejam sempre a tocar-me enquanto falam comigo. Não gosto de usar baton vermelho. Não gosto de tocar em carne crua. Não gosto de discussões. Não gosto de pessoas que trocam segredinhos à frente de outras pessoas. Não gosto de Amêndoa Amarga. Não gosto de pepino. Não gosto de bronzeados falsos. Não gosto de decotes exagerados. Não gosto de falar sobre dinheiro. Não gosto que insistam depois de eu dizer "não". Não gosto quando publicam tudo o que fazem, no Facebook. Não gosto de pessoas vulgares. Não gosto de chuva. Não gosto de areia no cabelo. Não gosto de me esquecer de coisas importantes. Não gosto de me desiludir. Não gosto de camisolas de cavas masculinas. Não gosto de ralis. Não gosto que mexam nas minhas coisas. Não gosto de casas desarrumadas. Não gosto de insectos. Não gosto de telemóveis touch. Não gosto de esperar. Não gosto de leitão. Não gosto de mentir. Não gosto de "frases feitas". Não gosto de não ter nada para fazer. Não gosto que me digam que não consigo fazer alguma coisa. Não gosto de laranjas. Não gosto que gritem comigo. Não gosto de bolos com creme. Não gosto de filmes violentes. Não gosto de pessoas mal educadas. Não gosto de reportagens sobre violação. Não gosto de mulheres que tem conversas deselegantes sobre sexo. Não gosto de calças de cintura subida. Não gosto de cebola. Não gosto de gatos. Não gosto de roupa apertada. Não gosto de cães de loiça. Não gosto de desenhos nas unhas. Não gosto de usar chapéu de chuva. Não gosto de ruas estreitas. Não gosto de ficar sem saber o que dizer. Não gosto das músicas do Tony. Não gosto de cheiros intensos. Não gosto de não responder às mensagens. Não gosto que achem que sabem tudo da minha vida. Não gosto de sopa de peixe. Não gosto de ver filmes sozinha. Não gosto de chatilly.
Eu não gosto. Não gosto disto.
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3 comentários:
Também não gosto nada de trânsito, do meu segundo nome, de favas, de meias brancas, de pessoas inconvenientes (mas tenho noção de que, concerteza, já o possa ter sido), de ficar doente, que desconfiem de mim, de fumo, de pessoas que estão sempre a gabar-se, de Matemática, de mensagens-corrente (GOD), de tatuagens no fundo das costas, de dramas, de cobras, de aspirar a casa, de pessoas que falam alto ao telemóvel, que me pisem, de infografia, que estejam sempre a tocar-me enquanto falam comigo, de usar baton vermelho, de tocar em carne crua (não fazendo muita questão, mas faço-o), de discussões, de pessoas que trocam segredinhos à frente de outras pessoas, de Amêndoa Amarga, de pepino, de bronzeados falsos, de decotes exagerados, de falar sobre dinheiro, que insistam depois de eu dizer "não", quando publicam tudo o que fazem no Facebook, de pessoas vulgares (nada. Nem de banalidades), de chuva (quando me incomoda ou prejudica), de areia no cabelo, de me esquecer de coisas importantes, de me desiludir, de camisolas de cavas masculinas (!!!), que mexam nas minhas coisas, de casas desarrumadas, de insectos, de telemóveis touch (queria comprar um e ainda me vai calhar um destes. Grrr), de esperar (mas já fiz esperar. Odeio ambas), de leitão, de mentir, de "frases feitas", de não ter nada para fazer, que me digam que não consigo fazer alguma coisa, que gritem comigo, de pessoas mal educadas, de reportagens sobre violação (não gosto sobretudo da "ideia" de haver esta monstruosidade), de mulheres que tem conversas deselegantes sobre sexo (neste ponto, tenho que concordar. Mas já falei sobre. O deselegante vai depender da abordagem e, não só), de calças de cintura subida (tenho apenas umas e tento disfarçá-las em descida), de cebola, de gatos (quase pânico), de roupa apertada (justa), de cães de loiça, de desenhos nas unhas (simplicidade), de usar chapéu de chuva, de ruas estreitas, de ficar sem saber o que dizer (só me apetece bater em mim própria quando isso acontece. Quando já não é oportuno, sai-me uma autêntica "obra lírica"!), das músicas do Tony, de cheiros intensos, de não responder às mensagens, que achem que sabem tudo da minha vida.
:)
Oh Goma, quase gémeas
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