domingo, 20 de fevereiro de 2011
Ela sente.
E voltou, diferente e transformado mas voltou…
Ela já previa mas não queria admitir, lá no fundo sempre soube mas as vivências do dia-a-dia tinham-na feito esquecer, por uns tempos… até que finalmente voltou a relembrar tudo e teve medo (mais uma vez).
Aquele calor, aquele suspiro, aquele toque sem tocar, aquele… tudo.
O incerto e inesperado “tudo” aproximou-se lentamente como uma criança assustada num noite de tempestade.
Ela arrepiou-se vezes sem conta, ficou sem fazer o que dizer, o que fazer e nem mesmo para onde olhar. As mãos suam. Ela dorme, ou sonha, não sabe, mas no dia seguinte sente que foi verdade e sorri, no aconchego do seu pijama cinza aquecido com o seu próprio calor.
A noite volta a chegar e tudo volta, sem pressas nem forças de vontade. Tudo acontece e tudo muda. São noites de vontade, outras de arrependimentos e outras de paixão, outras de pele quente e repletas daquilo que nunca soube explicar por palavras, mas serão sempre noites, noites… aquelas e as outras, mas sempre noites.
O telefone toca e o vinho que os aquece mostra tudo o que tinha ficado por dizer e mais ainda por sentir, nem que seja por um momento, sem um segundo perdido.
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