domingo, 31 de julho de 2011
Namorados e iogurtes
"Namorados. São uma coisa porreira. Dão-nos rosas, escrevem-nos poemas, compram-nos cartões com ursos ramelosos e “fofinhos” da colecção Forever Friends, olham para nós com aquela expressão que têm os cães da União Zoófila e enchem-nos os dias de amor e romance. Os mais dotados e dedicados trazem o pequeno almoço à cama, cantam-nos Caetano Veloso ao ouvido – ou, no mais apurado estilo poético, declamam David Mourão-Ferreira num tom que só nós ouvimos – levam-nos às Caraíbas, oferecem-nos livros maravilhosos e discos inesquecíveis. Os mais tradicionais gostam de nos levar a jantar fora aos restaurantes da moda, os artísticos preferem levar-nos ao teatro, ou a Porto Brandão numa romântica viagem de cacilheiro ao fim de semana com as gaivotas por companhia e meia dúzia de gatos pingados avulso no mundo.
Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouvido e o coração, enchem- se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.
Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.
Como dizia o outro – desculpem andar-me a repetir com citações, parece que já usei esta, mas para mim é mais ou menos como o puré de batata nos menus dos colégios, dá para tudo – o homem caça e luta, a mulher intriga e sonha. E caça mesmo. Perdizes, narcejas, galinholas, Cláudias, Kátias ou Luisas, tanto faz. No couto ou no Lux, é indiferente. Ao meio dia num campo descoberto ou às cinco da manhã na pista da Kapital, não é relevante. O que o Homem gosta é do acto predador: se é um safari no Quénia ou uma saída na movida lisboeta, tanto faz. Há que apanhar uma presa e dar-lhe cabo do canastro. O que é preciso é um tipo manter-se vivo, dizia-me outro dia um caçador nato. Como se a vida dependesse disso.
Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas. Ou às Cláudias."
Margarida Rebelo Pinto
Alguém disse
sábado, 30 de julho de 2011
Alguém disse
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Arrepios na espinha
quarta-feira, 27 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
P♥
Ser Pechenga é gostar de sangria e de usar cor de rosa, gostar de tirar fotos pirosas e não ter vergonha de cantar no meio da rua. É beber traçadinho em qualquer ocasião e dançar o "ritmo do amor" sempre que toca. É usar vestidos grrau e "mete brilho" nos lábios. É tirar fotos a mandar beijinho ou com a língua de fora, é gostar de Carnaval e de Ivete, mas também de pimba. É saber estar sempre animada e pronta para a festa. É gostar de ir á praia com os amigos TODOS, é gostar de vodka preta e de bares de praia cheios de meninos bronzeados. É fazer "acampamentos ciganos todas as férias" e andar sempre com a máquina fotográfica atrás. É devorar um pacote de gomas num instante e ir de propósito ao cinema só para comer pipocas. É não se preocupar muito com o que os outros pensam dela e aproveitar ao máximo tudo o que pode.
Ser Pechenga é AMOR e mais umas mil coisas ♥
domingo, 24 de julho de 2011
SUN
Alguém disse
Mal amada
Nem sempre desistir ou deixar para trás certas coisas é atitude de pessoas fracas, na minha opinião.
Para quê alimentar esperanças onde elas não existem?
Para quê deixar cada dia que passe, que esse dia leve um pouco mais de nós ou porque não conseguimos alcançar o nosso tão esperado objectivo ou por não conseguirmos ter quem realmente queremos ao nosso lado?
Se isso nos leva a sermos um pouco pessoas mais tristes, há que mudar.
Há que desistir quando vimos que não vale mais a pena, porque nem tudo o que queremos tem de ser obrigatoriamente nosso.
Eu digo, desisti de ti, sem vergonha de admitir ou qualquer tipo de angústia (presente). Desisti porque não aguento mais, o meu limite chegou ao fim, não posso mais iludir-me com uma coisa que nunca vou ter (e lá no fundo sempre soube mas nunca quis admitir), simplesmente quero algo melhor para mim (acho que mereço), mesmo que com o passar do tempo esse melhor nunca chegue.
Preferia não ter de sofrer os primeiros tempos ao tentar esquecer e a dizer a mim mesma que não vale a pena, como já disse tantas vezes e nunca consegui, a dar forças às minhas esperanças, às que tu me davas sem razão nenhuma(emoções retardas do passado, sim). Simplesmente porque querias tudo para ti, querias o melhor e do melhor, para ti próprio (e não para nós). Nem que para isso passasses por cima das pessoas que mais gostavam de ti (EU). E por sempre acreditar em ti magoei quem não merecia. Então desisti de livre vontade, ainda que o meu coração teimasse a voltar para trás e entregar-me a ti novamente e sempre que "quisesses". Mesmo que tu nunca te entregasses a ninguém, eu entregar-me-ia porque não via nada para além de ti. Dei um ponto final e desde aí ainda não me arrependi. E é quando penso nisso que tenho orgulho em mim própria, porque sei o quanto está a custar, o quanto quis desistir e no entanto nunca o fiz por pura cobardia e medo de sofrer (ainda mais). Claro que ainda hoje vou abaixo, claro que penso em ti, claro que há dias que é mais difícil não vacilar, mas a força mesmo que pareça acabada por vezes, está dentro de mim todos os dias e espero que continuem pelo menos até á próxima vez que te encontrar por aí. E se há motivos que me fazem não me arrepender de nada do que fiz, ou que deixei de fazer, é porque acabei por vencer-me a mim própria. Ainda não provei a ninguém que sou forte, nem provei a ninguém para além de me provar a mim mesma.
E é isso que vale a pena. Provar que somos fortes a nós próprios e não aos outros. Os outros perceberão com os nossos actos, depende da atenção de cada um para connosco. Da importância que nos dão, porque de desgosto amoroso nunca ninguém morreu e eu também não vou ser a primeira.
Tu perdes muito mais do que eu e pode ser que um dia te lembres disso.
Mas infelizmente para nós já vai ser tarde.
O nosso amor morreu, quem o matou fui eu.
sábado, 16 de julho de 2011
Alguém disse
"Ao espelho, onde vês o reflexo entre o homem que és e aquele que gostarias de ser, respiras fundo e desejas que essa mulher chegue um dia, mas não demasiado cedo para te assustar nem demasiado tarde porque entretanto pode aparecer outra e tu vais deixar-te ir, convencido que é essa e não eu a mulher da tua vida."
Margarida Rebelo Pinto
(in pequenos-grandes-momentos.blogspot.com)
É tudo, por agora
Adaptado
"Falas disso, esquece isso
Eu não percebo porque é que ainda estás cá
Que queres de mim
Que queres que eu faça
Dá meia volta e "baza"
Não me leves a mal
Gajos como tu não quero, não tolero
Saio do sério
Noite deslumbrante
Corpo escaldante
Lembro-me de tudo o que passamos
Foi bom naquele instante
Agora considero-te um gajo irritante
Pensas que vais ficar por cá muito mais tempo
Demasiado tarde por isso aproveita este momento
Agora vivo num mundo à parte do teu
Mas continuo sem saber o que nos aconteceu"
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Coragem (ou falta dela)?!
"Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder.
Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos.
Pega no telefone e liga-lhe.
Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem.
Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele.
Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas.
Tens de ser clara, directa e incisiva.
E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor.
Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. (...)
A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente,ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua.
Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias?
Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo e pega no telefone e liga-lhe.
Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor.
Ele está longe, mas olha para ti por entre memórias, presentes e flores.
À noite, entre sonhos alterados pelo álcool e as drogas leves, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças.
Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tua células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro.
Pega no telefone e liga-lhe.
Fala com ele de coração aberto, diz-lhe o que queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não.
Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para escrever a palavra NÃO.
Pede-lhe uma resposta para o teu coração.
Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair.
Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem.
Pega no telefone e liga-lhe.
Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir.
Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas.
A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela.
E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão.
O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém.
Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa.
E nunca deixes de sonhar que, um dia, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.
Larga as laranjas e muda de vida.
A vida vai mudar contigo. "
terça-feira, 12 de julho de 2011
Esta já mexe!
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Amores de uma vida
"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos. É preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado."
Agora e para sempre
Vidas ao segundo
É neste tipo de situações que vejo que a vida é uma coisa tão, tão frágil e pode desaparecer em segundos.
Ontem senti isso, através do meu irmão, infelizmente. Vi o desespero de quem perde alguém próximo, um amigo e que não pode fazer absolutamente nada para ajudar. Só seguir em frente e lembrar os bons momentos por muito que nos custe.
Dei por mim a pensar o que sentiria se perdesse algum dos meus, até mesmo aquele que me faz menos falta, aquele que estou chateada ou aquele com quem não falo á meses...
DESESPERAVA certamente, nem consigo imaginar... aliás nem é bom imaginar.
Sei que o que aconteceu me afectou e muito, nao consigo imaginar o desespero daquele que está na psiquiatria com sentimento de culpa, do outro que se sentiu mal ao vê-lo, do que ia no carro com ele e dos outros tantos que estão a fazer-se de fortes para não chorar, como o meu irmão.
É por isso que quem um dia disse que "a vida deve ser aproveitada ao segundo" tinha tanta, mas tanta razão.
Um beijinho André Casimiro*
Ontem senti isso, através do meu irmão, infelizmente. Vi o desespero de quem perde alguém próximo, um amigo e que não pode fazer absolutamente nada para ajudar. Só seguir em frente e lembrar os bons momentos por muito que nos custe.
Dei por mim a pensar o que sentiria se perdesse algum dos meus, até mesmo aquele que me faz menos falta, aquele que estou chateada ou aquele com quem não falo á meses...
DESESPERAVA certamente, nem consigo imaginar... aliás nem é bom imaginar.
Sei que o que aconteceu me afectou e muito, nao consigo imaginar o desespero daquele que está na psiquiatria com sentimento de culpa, do outro que se sentiu mal ao vê-lo, do que ia no carro com ele e dos outros tantos que estão a fazer-se de fortes para não chorar, como o meu irmão.
É por isso que quem um dia disse que "a vida deve ser aproveitada ao segundo" tinha tanta, mas tanta razão.
Um beijinho André Casimiro*
quarta-feira, 6 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Music
sábado, 2 de julho de 2011
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